segunda-feira, 14 de setembro de 2009

SUGESTÃO DE AULA PARA A SEMANA FARROUPILHA

REVIVENDO O CLIMA ANTES DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA
(TEXTO PARA ENCENAÇÃO)

Direto da França o repórter...................
A Revolução Farroupilha realmente sofreu influência ideológica internacional. A poucas décadas antes, em 1776 aconteceu a Independência dos Estados Unidos e em 1789 a Revolução Francesa. Estas desenvolveram modernas formas republicanas de governo. O liberalismo, pilar da organização do Estado incorporou a participação popular nos órgãos públicos, e mais tarde torna-se uma das aspirações dos Farroupilhas.

Da América fala...........
Conseqüências das guerras Napoleônicas atingiram a América: Houve a guerra Cisplatina e a luta pelas independências . Aconteceu o chamado efeito dominó: Independência do .......

Direto de Brasília fala...........
Aqui no Brasil provocou a vinda da família Real em 1808, a expansão luso-brasileira na região platina. O Brasil é elevado a Reino Unido de Portugal em 1815. D. João abre os portos as nações amigas - para a Inglaterra é claro. E em 1822 acontece a nossa "independência".

Mais informações com o economista...........
Os antecedentes econômicos indicam que no início do século XIX, o centro mundial do comércio de carne seca, couro e sebo animal (usados como alimentos, embalagens iluminação e lubrificantes) tinha sua sede no Porto de Rio Grande. Mas com a Independência Argentina e Uruguaia o Rio Grande perdeu sua posição privilegiada e sofreu estagnação econômica. Vejam vocês que paralelo a isto, o governo Imperial cobrava impostos muito altos: 20% sobre couros, gado vivo 15%, charque 10% e para arruinar ainda mais a vida dos estancienros e charqueadores, imposto também sobre a importação do sal. Estas medidas incentivavam o contrabando e aumentavam o descontentamento entre o governo da província com o Imperial.
Os impostos elevados tornavam o charque Gaúcho mais caro que o charque Uruguaio e Argentino, As províncias centrais começam comprar o charque estrangeiro
Da capital do Estado fala o cientista político.....
A derrota na Guerra Cisplatina (1811/1828) e a luta pela independência Uruguaia iniciada em 1825 trouxe a tona uma série de contradições, as quais favoreciam a importação do Charque Uruguaio. O descaso do Governo Imperial, com a Província e o privilégio as Províncias centrais, aos cafeicultores escravistas agrava a situação política aqui no sul.
As Províncias centrais - SP e RJ - eram a "galinha dos ovos de ouro" do Império, enquanto o Nordeste e o Sul eram tratados como Acampamento Militar ; fornecedor sem retorno.
Os estancieiros eram a classe dominante do RS, do ponto de vista político e econômico. Transformar ao Rio Grande em um Estado Republicano com uma Constituição própria e criar órgãos que representassem a vontade popular é um dos motivos da sua revolta. As guerras de fronteira desenvolveram sua consciência de luta, de participação, de igualdade política nas decisões nacionais e na atenção do governo Federal. Eles não aceitavam mais ter que passar por "pões no tabuleiro do Xadrez político". Esta situação provocou um conflito entre os Deputados do Rio Grande do Sul com os representantes do poder central. Mas não podemos esquecer que a gota d'água veio no dia 20 de Setembro de 1835 quando o governo federal, além de não demarcar a fronteira com o Uruguai, cria o Imposto Territorial Rural e destituiu dois Comandantes da Fronteira. O resultado foi imediato; fermentaram as idéias federalistas, pois cada estancieiro tornou-se um senhor de guerra.
.O cenário estava pronto: os ânimos se acirraram e inicia a Revolução Farroupilha visando pretensões econômicas e políticas.
Para saber como tudo ocorreu escute bem o nosso declamador....................

POESIA: ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO

A REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Adroaldo José Dallabrida

A cisão política aconteceu
Desbravando uma trilha
Moderados, exaltados
Chimangos ou Farroupilhas.

Em 1835 em nosso Estado
O partido Farroupilha surgiu
Promoveu levante popular
E aos poucos emergiu

Portanto o nome Farrapo
É anterior à revolução
Tropas esfarrapadas
Não rimam nesta canção

Lideres revolucionários
Eram: os guardas nacionais,
Os estancieiros, os charqueadores
E os comerciantes liberais

Com maioria na Assembléia
Por que revolução?
Queriam igualdade política
Isto é, poder de decisão.

Independência Platina
Pesados impostos no charque
Revolta dos estancieiros
Nosso Porto sem desembarque

O vinte de Setembro
Foi o início da Revolução
Marca a história gaúcha
A ameaça ao poder da nação

Muitos historiadores escreveram
E defendem o ponto de vista
Que os farrapos fundaram
Uma República separatista.

Quase dez anos de luta
Ataques e morte de peões
Estancieiros assinaram a paz
E o povo continua na mão

As ameaças de Rosas
Foi a arma eficaz
Na indenização dos Farrapos
E condição para assinar a paz

A revolução acentuou
O espírito regionalista
Aprimorou a Doutrina Liberal
E a prática governista.

A estrutura econômica e social
Permanece inalterada
Escravos, peões, sem terra
E estancieiro com o gado na invernada.

Lembramos dos heróis
Da bombacha, do churrasco e chimarrão
Enquanto fica esquecido
O empregado, o agricultor e o artesão.

174 anos depois
Continua a falta de atenção
E a influência das transnacionais
Nos provocam imensa recessão

A guerra fiscal entre estados
A concorrência e falta de atenção
É o que observamos
Na agricultura e industrialização

Privilégios para estados
Que promovem a privatização
Favorecendo transnacionais
Em nome da Globalização.

A REVOLUÇÃO FARROUPILHA

ENTREVISTA COM PAIXÃO CORTES SOBRE O GAÚCHO

• Quem é mesmo o Gaúcho?
É um produto do cruzamento do conquistadores portugueses, espanhóis e o índio. Muitos eram desertores das forças militares.
• De onde veio a idéia de machão e índio grosso?
Como todos os outros povos nós também temos nossas características. Fomos os primeiros a ocupar o Rio Grande. As primeiras estâncias e povoações se criaram num clima de perigo e insegurança. O gaúcho vivia com uma mão no laço e a outra na espada para defender a fronteiras de guerras que eram permanentes. Temos nossas responsabilidades nossos compromissos, exigência de nos fazermos respeitar, o respeito à palavra dada; se isto é machismo então somos machistas. Acredito que isto é hombridade.
• Então ser forte e bravo era uma necessidade de sobrevivência?
Sim, o próprio meio exigia. A quantidade de reses era tão grande, não havia necessidade de cudá-la criá-la o único afazer era conquistar pela destreza matando-as.
• No começo gaúcho era que mandava no sul do estado e participou da Revolução Farroupilha?
Não era só este. A prova é que na Revolução Farroupilha não encontramos nunca a palavra "gaúcho", nem na imprensa, nem na Constituição da República Revolucionária. Sempre encontramos que a revolução foi feita pelos riograndenses. Até porque alguns gaúchos defendiam o Governo Imperial e outros as idéias revolucionárias farroupilhas. Portanto nós não tivemos uma Revolução Farroupilha feita pelos gaúchos, mas pela sociedade rio-grandense.
• Qual a razão de o gaúcho Ter escolhido para suas lidas campeiras uma calça tão redundante e tão pouca praticada para o trabalho, como a bombacha?
Ele não escolheu. É como hoje, nós usamos calça LEE porque a vida moderna nos condiciona.
A bombacha, na realidade, é uma peça muito cômoda para o homem que anda à cavalo. A nossa bombacha, como se sabe, é uma versão gaúcha do seroual dos árabes. O seroual era um calção folgadíssimo, cujo fundilho se encontrava abaixo dos joelhos. Daí vem o nome seroula.
Ela veio para cá através dos europeus que tinham suas colônias na América. Foi usada até como fardamento militar na Guerra do Paraguai. Muito usada no Rio Grande do Sul pelos colonizadores Portugueses e Açorianos, foi o primeiro traje de estancieiros rio-grandenses, homens ricos que tinham posses para comprar coisas caras.
• Poncho também é importado?
Bem, existiam peças semelhante ao poncho ou pala na Grécia, em Roma, Portugal e Espanha como roupas religiosas. Na época pré-colombiana era usado pelos índios. No começo era de confecção artesanal., aos poucos manufaturado em grandes peças vindas da Inglaterra. Mais tarde a Inglaterra fornecia ponchos prontos num quase monopólio ao mercado gauchesco do Brasil, Argentina e Uruguai.
• Como eram os famosos bailes de fazenda, os fandangos, os bochinchos, os surungos?
São os nomes que a sociedade dava aos bailes dos diversos níveis sociais. Surungo ou sorongo tornou-se baile de ralé. Bochincho não havia definição social, entrava qualquer pessoa. Tinham lugar nos ranchos de chão batido, clareados com velas de sebo de égua. O fandango era diferente, dava-se na casa da fazenda com a presença da camponesa, da china, da chinoca, nomes que para o gaúcho é termo carinhoso, à prenda que é moça. Os bailes também recebiam outros nomes como: baile de rabada, de fogo de chão batido, de candeeiro, bragado e de cola atada.
Fonte:Revista Rainha – setembro de 1984 p.3 a 5.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Seminário sobre Inclusão

SMEC Presente no Seminário de Educação Inclusiva

Na Semana passada, de 13 à 17 de julho aconteceu o III Seminário Regional de Gestores e Educadores do Programa de Educação Inclusiva: Direito à Diversidade promovido pela SME do município de Cruz Alta, onde a SMEC de Ajuricaba se fez presente, com o educador Adroaldo José Dallabrida. Na temática do seminário foi abordado a educação inclusiva e as dificuldades na aprendizagem, como também oficinas relacionadas as diferenças. Dentre outras conclusões destacamos que nós gestores e educadores necessitamos conhecer melhor as Diretrizes da Política Nacional da Educação Especial, possibilitar acessibilidade arquitetônica no Estatuto da Cidade e Plano Diretor, desenvolver os fundamentos da excelência gerencial, a solidariedade, uma nova concepção de inclusão e aprendizagem onde ocorra a construção da cidadania, habilidades e competências para fora do portão da escola. Se não houver afeto não há aprendizagem, primeiro a emoção depois a razão. A criança com dificuldade na aprendizagem sofre muito, para que aprenda precisamos ressignificar, fazer com que ela supere as perdas de vida, as fraturas de seu desejo, estimulando as conexões em sua mente, já que é a mente que o educando mais utiliza na sala de aula. Neste contexto, o papel dos educadores, pais e professores, é insubstituível. A escola é o mundo oficial para criança inserir-se na sociedade. Enfim, como dizia o tema do Seminário: TODA INCLUSÃO DEPENDE DO OLHAR DE CADA UM.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Mensagem

"É importante aprender a não se aborrecer com opiniões diferentes das suas, mas dispor-se a trabalhar para entender como elas surgiram. Se depois de entendê-las ainda lhe parecerem falsas, então poderá combatê-las com mais eficiência do que se você tivesse se mantido simplesmente chocado. " [ Bertrand Russell ]

domingo, 5 de abril de 2009

domingo, 29 de março de 2009

ABC da Educação

O ABC da educação
A educação sempre foi um tema de muita complexidade, porém antes de tudo é um direito de todo ser humano que deve ser respeitado em sua individualidade. Todo ser humano tem o direito de buscar informações, interpretá-las, compreendê-las e transformá-las em conhecimento, estes podem ser adquiridos na educação formal, na escola, ou na educação informal, em nossa vida diária. Atualmente as novas tecnologias nos fornecem várias fontes, novos espaços institucionais, os quais são muito importantes, a escola não pode ignorá-los, pois vivemos na sociedade do conhecimento, porém isto não deve de maneira alguma minimizar ou neutralizar a função da escola.
Esta realidade me angustia, e por acreditar na Pedagogia da Indignação, obra de Paulo Freire, que vê a educação como um processo de formação de verdadeiros transformadores, capazes de tentar mudar o mundo, que não se sentem no mundo, mas com o mundo e com os outros interferem no mundo, estou escrevendo algumas idéias para compartilharmos.
A mídia, os grandes meios de comunicação, vem divulgando que a escola, a função do professor, o sistema educacional, estão em crise. Reportagens e artigos são expostos ao publico que na maioria das vezes, por razões pelas quais não cabe relacioná-las neste momento, não conseguem analisá-las e contextualizá-las.
Sabemos que o nosso sistema educacional necessita estruturar-se para permitir o acesso a sociedade do conhecimento, (as muitas formas de cultura que a sociedade oferece atualmente), revalorizar a importância dos processos de aprendizagem ou aquisição do conhecimento, flexibilizar os currículos e valorizar seus profissionais. Sabemos que a escola necessita de mudanças em sua estrutura operacional, que o seu papel não é mais o de proporcionar toda a informação, que não é mais o único meio de informação, que precisa ser mais articuladora, organizadora do ambiente, lugar onde se proporciona metodologias durante todo o processo de aprendizagem, abordagens pedagógicas mais prazerosas e afetivas, enfim que proporcione uma construção de conhecimentos que provoquem a interação do aluno com a sociedade. Porém, também sabemos, que até o momento, a escola é o único ambiente de aprendizagem que temos na sociedade, a única instituição formal que provoca a interpretação, a compreensão, a reflexão, a sistematização das informações, atribuindo novos significados e convertendo-os em conhecimento. O papel da escola em meio a tanta informação nunca foi de tanta importância para a vida das pessoas.
Poderia comprovar e exemplificar com mais argumentação e fundamentação teórica, porem, acredito que no momento estes já são suficientes para fazer um contraponto, diante do X da educação divulgado por meios de comunicação de massa.
Nada de estranho em sua postura, pois defendem X classe social, X ideologia, X poderes, ... somente fazer nossa parte como pais, professores e sociedade comprometida e que acredita que a educação é o meio de transformação das pessoas, e conseqüentemente, estas responsáveis pela construção de uma sociedade mais justa.
Acredito que precisamos também dizer que a educação atual não tem mais por base o destaque dos erros, do X, mas sim de toda a construção do ABC... da educação, do estimulo a pesquisa, a busca de informações úteis para a construção do conhecimento frente as novas tecnologias e os desafios que a sociedade oferece atualmente e oferecerá futuramente as pessoas.